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31 de março de 2009
blog trancado!
Obrigado pela visita e comente, votem, participem!
att. mulão.
24 de março de 2009
BBB alimenta a fome de mentiras
O próprio nome do gênero sugere isso - "show da realidade" - e o fato é que muita gente vem embarcando nessa viagem. Afinal, os altos números de audiência que os BBBs registram mostram isso. Mas eis que na edição deste ano, que é a sexta, esse números que eram crescentes viraram decrescentes. A coisa tá de um jeito tal que a própria Globo já divulgou que ainda produzirá mais duas edições apenas devido a uma questão contratual com a Endemol, empresa que detém a patente da idéia.
Por outro lado, as novelas, antiga paixão nacional, têm registrado altos índices de audiência. E mais: estão no centro da disputa de mercado e monopólio entre a Globo e a Record, com participação minoritária do SBT. Então, parece que a "revolução" trazida pelos reality shows começa a esvaziar-se e muito mais rápido do que se poderia imaginar. Isso deve estar intrigando os diversos (muitos mesmo!) pesquisadores da área da comunicação que hoje se dedicam a estudar o fenômeno BBB e congêneres.
Este não é meu objeto de pesquisa mas tenho a desconfiança de que a subida e a (provável) derrocada do BBB está diretamente ligada a uma falsa relação estabelecida entre verdade e mentira proposta pelo programa e plenamente aceita por nós telespectadores. Apesar de imaginarmos estar consumindo algo de efetivamente novo na TV, assistimos há seis anos a algo que tem uma estrutura narrativa muito semelhante às novelas, apenas com um invólucro diferente.
Afinal, o que é prestarmos atenção à vida das pessoas diariamente, acompanhando cada acontecimento como a um capítulo de folhetim, torcendo para a vitória dos "bons", o fracasso dos "maus", o desenvolvimento de romances e, acima de tudo, pela realização de disputas que se corporificam através de briga, bate-boca, quase violência física (lembram da Tina?) e muita, muita baixaria? O prazer provocado pela surra que a personagem de Malu Mader deu na Laura (Cláudia Abreu) de Celebridade é igualzinho ao que se sente quando dois ou mais participantes de um BBB partem pra baixaria.
De realmente novo, os BBBs têm o invólucro: cenário, origem dos atores, detalhes do tipo. Há quem defenda o caráter inovador do programa devido à participação do público na decisão de quem cai. Mas isso é outra ilusão, pois sabemos muito bem que hoje em dia os rumos tomados pelo enredo de uma novela estão diretamente relacionados a pesquisas quanti e principalmente qualitativas feitas o tempo inteiro com o público. Em parte, a gente já decide há tempos. A outra parte fica por conta do condutor do folhetim, o "grande irmão", no caso, representado nos BBBs pelo diretor Boninho e sua equipe, em especial a dos editores.
Ao consumirmos os BBBs, não abrimos mão de nossa "fome de mentiras" detectada por Nelson Rodrigues. Pelo contrário: sofisticamos essa fome, nos fazendo acreditar que o que há ali é realidade. Mas aí vem a sexta edição e agente já não acha essa graça toda. Mas é claro: cientes das punições externas, os participantes estão mais mentirosos e, paradoxalmente, mais verdadeiros. Eles mentem quando constroem em torno deles uma aura de bonzinhos, de resignados e interessados mais nas relações humanas desenvolvidas dentro da casa do que no prêmio de um milhão.
E eles são verdadeiros porque no dia-a-dia fora da telinha televisiva é assim que a maioria tende a agir. Bem comportados, tentando se equilibrar numa corda bamba repleta de exigências comportamentais. Em nosso cotidiano, também temos um "grande irmão" e nisso a metáfora de Orwell é perfeita. Os condicionamentos sociais estão aí e, modo geral, trabalhamos a favor deles, mesmo que inconscientemente. Os participantes do BBB6 têm feito isso com maestria e a gente, tão envolvido com a trama da vida real, mal percebe essa assombrosa semelhança.
Ana Ângela Farias é jornalista, professora e doutoranda em Ciências da Comunicação. Escreve neste espaço quinzenalmente.
23 de março de 2009
Sabotage morre assassinado no auge de sua carreira
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O crime ocorreu por volta das 5h30, na altura do número 1800 da avenida Abrão de Morais, no bairro Saúde, perto de sua casa. Sabotage foi internado às 6h no Hospital São Paulo, onde veio a falecer no mesmo dia, às 11h25. O assassinato não teve testemunhas e a polícia ainda não encontrou suspeitos. Apenas achou ao lado do corpo uma máscara preta de lã com dois furos para os olhos.
O corpo de Sabotage foi enterrado na tarde de 25 de janeiro, sábado, no Cemitério Campo Grande, zona sul de São Paulo. Amigos e fãs compareceram ao enterro que aconteceu às 15h. Sabotage tinha 29 anos e morava na favela do Canão, em São Paulo, com a atual esposa e os dois de seus três filhos: Anderson e Tamires. A terceira filha, Larissa, vive com a mãe na Zona Leste de São Paulo.
Há quem cogite o antigo envolvimento do rapper com o mundo do crime como uma possível razão do assassinato. A hipótese é remota. Sabotage desistiu da bandidagem há 10 anos. Em depoimentos recentes à imprensa, sua esposa alegou que seu marido não se envolvia em uma briga há quatro anos. Sabotage nunca escondeu de ninguém de seu envolvimento com o tráfico no passado. Em depoimentos à Revista da MTV de agosto do ano passado, o rapper alegou: "Moro na favela desde os 29 anos e, dos 8 aos 19, andei no crime que nem louco. Saí por causa de Deus por que polícia não intimidava, tapa na orelha só deixa a criança mais nervosa".
Representante do rap no cinema nacional
Fica inevitável comparar a morte de Sabotage com a de Chico Science graças a algumas características comuns a ambos: morreram no auge da carreira, poucos anos após serem descobertos pela mídia e pelo público (ainda pequeno), deixando poucos discos lançados e, por fim, morrendo em uma época de grande expectativa quanto a seus trabalhos futuros.
Sua participação no filme "O Invasor", de Beto Brant, foi o passaporte para o reconhecimento de seu trabalho por um público maior. No entanto, Sabotage estava batalhando no rap há bem mais tempo. O músico realizou sua primeira composição em 1985. No final dos anos 80, ainda adolescente, participou de um concurso de rap no salão Zimbabwe, em São Paulo. Na ocasião, estavam presentes Mano Brown e Ice Blue, dos Racionais MC’s, que ficaram entusiasmados com sua apresentação. Foi o impulso para iniciar sua carreira nos subterrâneos do rap nacional.
O primeiro CD, e único álbum próprio, "Rap é compromisso" foi lançado em 2001 pelo selo Cosa Nostra, o mesmo dos Racionais. Foi neste ano que Sabotage teve a oportunidade de estender sua carreira para outra área artística: o cinema. O diretor Beto Brant estava em meio à produção de seu último filme, "O Invasor" quando viu um vídeo de um show do grupo de rap RZO (Realidade Zona Oeste, de São Paulo) em que Sabotage fazia uma participação.
Entusiasmado com o que viu, Brant convidou Sabotage para fazer parte da equipe do filme, em três funções distintas. Participou da trilha sonora com cinco músicas (sendo três inéditas), serviu de consultor de "cultura da periferia" para moldar o personagem Anísio, interpretado pelo titã Paulo Miklos, e ainda por cima atuou no filme, interpretando ele mesmo, em uma cômica cena em que o personagem Anísio o apresenta para seus clientes, "pedindo" um dinheiro para ele gravar seu CD.
Com esta marcante participação, Sabotage viria a dar um novo passo para sua carreira cinematográfica. O diretor Hector Babenco, que estava iniciando as filmagems de "Carandiru" se impressionou com aquele rapper de cabelos dreadlocks eriçados (penteado visivelmente inspirado no rapper americano Coolio) e o convidou para um papel em seu filme. Sabotage encarnou o personagem Fuinha e gravou uma das músicas da trilha sonora. Babenco está atualmente em Nova Iorque finalizando o filme, que estréia no primeiro semestre deste ano.
Poucos registros para a posteridade
Sabotage estava trabalhando intensivamente com o grupo de produtores do Instituto, formado por Rica Amabis, Daniel Tejo e Ganjaman. Com eles, participou da coletânea conceitual "Coleção Nacional" e se apresentou com no final do ano passado no festival indie Upload, no SESC Pompéia, em São Paulo. Com o Instituto, estava gravando seu segundo álbum próprio. Na homepage dos produtores, foi feita uma espécie de lápide virtual com o epitáfio "nêgo não pára no tempo, sente tormento, a dor que é forte se sente lá dentro", trecho de "Cabeça de Nêgo", uma das músicas do rapper.
Para a posteridade, Sabotage deixou não só alguns CDs e participações em filmes, mas também o alerta de que o clima no rap nacional não é tão pacífico quanto o que vem sendo anunciado nas letras de vários grupos do gênero. Além de Chico Science, sua morte lembra também a do DJ Jam Master Jay, do grupo americano Run DMC, que assim como Sabotage, não tinha inimigos e de repente foi assassinado sem mais nem menos, no final do ano passado.
21 de março de 2009
Rede Globo no Caminho das Indias
20 de março de 2009
.. os piores erros em entrevistas de emprego
A lista se baseia em uma pesquisa realizada com 3.061 pessoas encarregadas de selecionar e contratar pessoal e profissionais de recursos humanos, elaborada pela empresa Harris Interactive.
Confira abaixo os piores erros, de acordo com o estudo:
- Um candidato atendeu seu celular durante uma entrevista. Além disso, pediu ao entrevistador que saísse da sala pois tratava-se de "uma conversa particular";
- Um candidato assegurou ao entrevistador que não ficaria muito tempo no emprego, pois esperava receber uma herança de um tio que estava muito mal de saúde;
- Uma pessoa aproveitou a entrevista para pedir ao entrevistador que a levasse até em casa;
- Um candidato cheirou suas axilas a caminho da sala de reuniões;
- Uma pessoa negou-se a entregar uma mostra de sua caligrafia, dando como motivo o fato de que toda sua escrita era feita para a CIA e era considerada "informação secreta";
- Ao lhe perguntarem o motivo de haver sido demitido do emprego anterior, um candidato respondeu que havia batido em seu último chefe;
- Quando lhe ofereceram algo para comer antes da entrevista, um candidato recusou explicando que não queria "encher o estômago" antes de sair para beber;
- Apresentando-se para um posto de contador, uma pessoa assegurou ser "forte em relacionamentos sociais" e não "em números";
- Um candidato puxou a descarga do banheiro durante uma conversa pelo telefone com o entrevistador;
- Em plena sala de reuniões, durante a entrevista, um candidato pegou um pente e começou a pentear os cabelos.
Os empregadores também responderam uma pergunta indicando quais eram os erros mais comuns dos candidatos a uma vaga. Para 51% deles, vestir-se de forma inadequada é o pior. Em segundo lugar está falar mal do chefe atual ou anterior, com 49% das respostas. O terceiro pior erro, para 48% dos empregadores, é "parecer desinteressado".
Outros erros são parecer arrogante, não responder de forma direta e não fazer boas perguntas. "Se um candidato é muito negativo, se irrita com facilidade ou não vem preparado, soa o alarme para os empregadores", conclui a porta-voz do CareerBuilder.com, Rosemary Haefner.
19 de março de 2009
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