19 de junho de 2008

Banda Uns e Outros

Após esse Festival, algumas gravadoras voltaram a se interessar pela banda e esta voltou a fazer shows esporádicos, principalmente no estado do Rio.


HISTÓRIA

O Uns e Outros surgiu em 1983 tendo como formação original Marcelo Hayena nos vocais, Nilo Nunes na guitarra, Cal no baixo e Jonathas Nunes (irmão de Nilo) na bateria.
Em 1986 a banda participa do Festival Banda Contrabanda com a música"Dois Gumes", ficando em 2º lugar. As 12 melhores bandas deste festival participaram da gravação de uma coletânea. "Dois Gumes" teve uma boa execução nas rádios atraindo a atenção de gravadoras e o convite para a gravação do 1º Disco, "Nós Normais" pela Polygram.
Credencial de participante do Festival BANDA CONTRABANDA
Lançado em junho de 1987, "Nós Normais" levou "Dois Gumes" de volta para as rádios, sendo novamente bem executada. Após 1 ano a banda e a gravadora rescindem o contrato.
Em Setembro de 1988, a banda assina um novo contrato, desta vez com a gravadora Sony, para o lançamento do segundo disco, "Uns & Outros", agora com o baterista Ronaldo Pereira. Este disco, gravado entre Outubro e Novembro de 1988 e lançado em Maio de 1989, estourou com diversos sucessos, dentre eles "Carta aos Missionários" (canção que ficou em 1º lugar durante vários meses nas principais rádios do país), "Dias Vermelhos" e os sucessos "Máquina Mortífera" e "Lágrimas entre Máscaras" que foram bastante executados em diversos estados.
Em 1990 Uns e Outros foi eleita a banda revelação do ano pela Revista Bizz. Neste mesmo ano a banda atingiu uma média de 120 shows em todo país.
Entre Junho e Julho de 1990, a banda volta para o estúdio para a gravação do seu 3º disco chamado "A Terceira Onda". Apesar de não ter a mesma repercussão do disco anterior, teve um maior número de músicas executadas nas rádios de todo país, destacando-se "Notícias do Leste", "Canção em Volta do Fogo", "Eu Rio", "Ausência", "Olhos de James Dean", "Anjo Negro" e "A Pena Implacável".
Por conta de algumas mudanças estruturais na gravadora (saída do diretor artístico, entre outras coisas), os planos de gravar o 4º disco em Los Angeles foram por água abaixo. Algumas divergências entre os interesses da banda e os da gravadora, somados ao declínio do movimento do Rock Nacional, provocaram a rescisão contratual com a Sony em 1992.

Neste mesmo ano a banda tenta lançar de forma independente um CD mais pesado com o repertório do que seria o 4º disco. A gravação do mesmo foi feita mas não houve o lançamento.

Logo após esta gravação, em 1993, sai da banda o baterista Ronaldo Pereira.


Algumas músicas pinçadas desse repertório acabaram tocando pelo interior do país e a banda continuou a fazer shows até meados de 1995. Vários bateristas temporários ocuparam o lugar de Ronaldo, sem se adapatar ao trabalho da banda.

No início de 1996, sai da banda do baixista Cal e o Uns e Outros pára de fazer shows até o final deste ano. Nesse período, Nilo e Marcelo começam processo de composição e gravação de demos, visando um novo contrato.

No final de 1996, entram os novos integrantes, o guitarrista André Mainieri, o baterista Zarmo e o baixista China que iniciam, com Nilo e Marcelo, o processo de arranjo das novas músicas.
Em 1998, Bruno Gouvêia, vocalista do Biquini Cavadão, levou um CD-Demo com a música "Pra Nunca Mais Partir" (versão de "Love Vigilants" do New Order) gravada pelo Uns e Outros para rádio 98 FM de Belo Horizonte. Felipe Barreto, coordenador da rádio, resolve experimentar esta gravação por 1 semana na programação. Em 4 dias apenas a música atingiu o primeiro lugar entre as mais tocadas, surgindo, a partir disso, o convite para Marcelo Hayena participar do festival Pop Rock, em BH, como convidado no show do Biquini, cantando esta música.

A repercussão foi surpreendente: 80.000 pessoas cantando com a banda esta canção, surpreendendo inclusive o vocal do Uns e Outros.

Após esse Festival, algumas gravadoras voltaram a se interessar pela banda e esta voltou a fazer shows esporádicos, principalmente no estado do Rio.
Em Julho de 1999, a banda assina um contrato para a produção de um novo disco. Em Março de 2002 o CD, intitulado "Tão Longe do Fim", é finalizado e neste mesmo mês as principais rádios do país iniciam a execução acústica de "Carta aos Missionários". Este disco trouxe 9 canções inéditas e 4 regravações acústicas de grandes sucessos da banda, escolhidos pelos fãs através de votação neste site.
O resto do ano de 2002 e o ano de 2003 foram dedicados aos shows da turnê do cd “Tão Longe do Fim”.

Em Janeiro de 2004, ao mesmo tempo em que ainda faziam shows do cd anterior, começaram as composições para um novo trabalho e gravaram os primeiros takes do viria a se transformar no “Canções de Amor e Morte”, já em seu pequeno home estúdio, o “Eletra”. No segundo semestre, entusiasmados com os resultados que conseguiram em estúdio, partiram pra uma pré-produção mais bem cuidada do trabalho.

Em Novembro, com grande parte do repertório pronto mas, sem conseguir um produtor que tomasse as rédeas do trabalho, Nilo Nunes e Marcelo Hayena resolveram comprar a briga, assumiram a produção do trabalho e começaram a equipar o Eletra para as gravações.

Em Dezembro de 2004, as bases das músicas começaram a ser feitas mas, em Janeiro de 2005, o baixista China, por motivos particulares, deixou a banda. As gravações se estenderam até Junho de 2005, quando, com o trabalho quase finalizado, a banda foi procurada pela Performance Be Records. Depois de algumas reuniões, ficou acertado o lançamento do CD para Agosto de 2005 mas, depois de sucessivos atrasos e problemas com a distribuição, o selo e a banda acharam melhor deixar o lançamento para o ano seguinte. Depois de uma longa espera, em Julho de 2006, a banda lança o primeiro single para as rádios “Um Dia de Cada Vez” e o clip da mesma música estréia na MTV.



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